Não queria ir mas fui...

Por Max Moura

Sinceramente, não é que eu tenha medo das idéias da Savana e do entusiasmo do Robson, mas ir numa sala de oração 24 horas – 7 dias, não estava na minha lista dos 10 + que queria fazer!
Engraçado, que o dia que o pequeno grupo que sou discipulado escolheu para ir, coincidiu com meu final de semana de aula (quem me conhece sabe que sempre tenho coisas pra fazer e eu sempre to cansado). Imagina, num fim de semana ter 16 horas de aula + uma noite de oração. Literalmente meu fim de semana iria acabar, não iria descasar e como daria conta das minhas tarefas?!?!?!
Enfim, no sábado de manhã, fui para a aula... e chegando lá descubro que a aula foi suspensa (o professor sofreu um acidente). Penso eu, o que fazer? Para onde ir? 24-7!
Depois de uma longa viagem de trem (minha primeira), andar e dar a volta num quarteirão desnecessariamente, chego a casa do Vitor.
Olha, no primeiro momento, senti algo diferente (que mais tarde Raphael traduziu com belas palavras: A PRESENÇA DE DEUS É NOTÓRIA AQUI!), tinha pessoas pintando na parede, outras orando, outras lendo e ainda outras literalmente estirados na presença de Deus.
Depois de muito bem recebido pelos “anfitriões da casa”, é digo anfitriões porque Vitor dividiu a casa com dezenas de outras pessoas (Vitor disse que vai dividir a conta do mês, RS), fui me adaptando todo aquele clima e quando dei por mim estava no canto da Intimidade, conversando com Deus.
Fui muito ministrado sobre unidade, diversidade, amizade, paternidade (acho que vestígios da noite anterior), Deus falou profundamente comigo através do texto de Marcos 10.13-16: “Deixem vir a mim as crianças”.
Tempo de rever amigos.
Tempo de fazer amigos.
Tempo de brincar de ser artista.
Tempo de fazer sopa de ervilhas.
Tempo de aprender uma adoração mais profunda.
Tempo de descansar nos braços do Pai.
Tempo de 24-7!

PS: Savana, Robson... sinceramente... na próxima (aliás, nas próximas) estou dentro.